quinta-feira, 9 de junho de 2011

Chuva (II)




Gotas transparentes

Caindo sobre um cobertor cinza e pesado

Lava a alma

A querer do tempo

Mercer do povo

Chuva que lava

Chuva que esfria

E acalma

Chuva que brota do céu

E morre no chão

Suas gotas geladas

Quando tocam na pele humana

Causam algo que realmente intensifica a memória

Santifica para purificar

E translucida as lagrimas da terra

E são as lagrimas do céu

Que caem para amenizar a dor

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